Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol...


domingo, 25 de novembro de 2012

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Pode a morte ser sono, se a vida não é mais que sonho,
E se as cenas de êxtase passam qual espectros?
Os prazeres transitórios semelham visões,
Mas pensamentos a morte como a grande dor.






















Como é estranho o vagar do homem na terra

Em sua vida maldita não pode desvencilhar
O rude caminho; nem ousa sozinho entrever
Seu augúrio futuro que não é senão despertar.

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Poema: John Keats; A morte.

Arte: Alyssa Monks; Lula.

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15 comentários:

Leo disse...

Alyssa é uma pintora estadunidense contemporânea, suas telas impressionam pelo realismo, ao tentar passar para a tela as impressões aquosas no corpo humano.
A vista de longe parece até uma fotografia, mas o olhar aproximado nos mostra o rastro dos pinceis e as propriedades físicas da tinta à óleo a saltar com um deslumbre.

JAN disse...

Não só INTENSO...
TENSO mesmo!!!!!

Abração
Jan

Thiago Cavalcante disse...

Intenso e tenso, como antecedeu Jan.
Há a gama do meio-termo - talvez o equilíbrio - entre a vida e a morte.

Bom volver ao seu blog. Fazia tempos que não regressa às letras que daqui fluem.

Abraço.

lídia martins disse...

Leo,

Tenho um pressentimento. A fantasia se apoderou de nós. A tal ponto, que não percebemos, mas, em verdade, foi a realidade quem assumiu a forma de sonho desperto.

Anônimo disse...

Leo, ótima escolha de texto e imagem *

Tenha um bom restinho de semana! *
beijos <3

Fernanda disse...

A imagem não poderia ser mais perfeita. Quem te mostrou? rs

O poeta eu não conhecia, mas como te disse lembrou Lord Byron, e obviamente eu gostei, pois aprecio os autores escapistas, justamente por eles seguirem o caminho inverso: o das sombras.

Voltou com intensidade e estilo. ;D

Beijos e mais beijos da sua querida.

Be Lins disse...

Leozinho,
só você mesmo pra sentir o pefume de flores nas palavras singelas desta que te gosta e admira.

Saiba:
cada expressão tua,
é uma poema que alegra o dia.

Beijo grande
e saudade de sempre.

Be

letícia g. galvão disse...

Seu blog está lindo. Adorei o texto, e a pintura... Realismo é incrível.

Beijos, Letícia.
http://wesoldiersoflove.blogspot.com.br/

Patrícia Vicensotti disse...

E que deslumbre!!!
Vc nos trazendo essas riquezas...


Leo,acho que consegui resolver meu problema com os comentários.Fui pesquisar e vi que outras pessoas estavam tendo a mesma dificuldade.Daí segui umas dicas lá...tomare que não voltem a me bloquear.
Muito,muito,muito obrigada pela atenção,viu!Saudade sempre!Beijooos!!!

Liza Leal disse...

Oi Léo!
Sempre fico encantada c/tuas escolhas poéticas.. Chega a doer. rs

Veja na sua cxa de emails se chegaram algms músicas, da gravação mais recente que fiz.E me diz por favor!

bjo

Cher disse...

Eu sempre fico paralizada com as obras que você escolhe para casar com o texto, mas dessa vez você passou de tudo o que eu esperava. Eu fiquei apaixonada pela obra, tanto que fui procurar pela moça que a pintou.
Você está de parabéns, como sempre.
Beijos.

Rafaelle Benevides disse...

Gosto de pintura realista, gosto de francini von hove, depois dá uma olhada na arte dela. Apreciei muitíssimo tudo aqui. Bjs

Letícia Giraldelli disse...

Imagem e texto perfeitos.
Descobri você no CL e já estou amando por aqui!
Sensacional, parabéns!

Loridane Melchior disse...

Desconhecia o poeta e a artista, e impressionada, agradeço pela apresentação.

Fiquei pensando sobre a estranheza das mortes diárias. Impossível evitá-las. Bem, que pelo menos sejamos sábios na escolha do que vamos sepultar.

Gosto desse espaço, muito.

=)

Ana Luiza Cabral disse...

Tão bela, tamanha composição!