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Não há amor perdido, nem se fingem milagres
Não reparto o destino que me expia em saudades...
E o grito ecoa profundo;
"Quero o meu mundo!"
O assalto recomeça, o espelho fascina
Sigo encoberto, o quebrando domina...
Mas a vida desalinha!
Sepulto a ruína, ressurjo em apreço,
E de novo, recomeço.
Só quem se arrisca a ir longe demais
descobre o quão longe se pode ir.
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Poema: T.S.Elliot. Recomeçar.
Arte: Salvador Dalí. O nascimento de um novo homem, 1943.
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17 comentários:
A pintura de Salvador Dalí foi criada em plena II guerra mundial, é portanto uma critica, retrata as dores e sofrimentos de um povo que vê o nascer do homem moderno.
É uma obra aberta à muitas interpretações e pontos de vista...o esforço, o toldo encobrindo o mundo-ovo, a criança musculosa que também representa o esforço pela sua liberdade
e o medo do novo homem, por isso não se chega perto, apenas se aponta. Enfim, deixo em aberto novos olhares.
Oi,Léo!Nossa quanto tempo?Saudades de vir aqui.Lindos versos é a gente só descobre do que é capaz quando vai a luta.
Um ótimo fim de semana!
Beijossss
Oi Leo, você demorou a aparecer por aqui, mas apareceu em grande estilo!
Belo poema!
Bela ilustração!
E quanta verdade nessa mensagem!
Parabéns!
Tenha um bom domingo.
Jan
Olá Leo!
Ja estava com saudades desse gosto fino, apurado.. Por textos tão especiais!..
bjo
boa noite!
Mas é muito elegante tudo por aqui.
Leo!!
Voltei, seu lindo!
Voltei feito o poema de T.S. Elliot: para recomeçar com novas doses de mim mesma.
Espero que você goste do Profana.
Beijão.
E saudadesssssssssssssssssssssssss...
Determinação.
E definá-la,é encurtar os passos;estreitar a estrada.
Adorei o texto!
Beijos,Léo!!!
Maravilhoso para refletir, pois tudo é verdadeiro.
Só quem se arrisca descobre até onde se pode chegar. Descobrimos isto, de uma maneira ou de outra.
Obrigada pela visita, Leo.
O maior risco reside no medo de não se arriscar.
Sem ele, como recomeçar?
Sabe, quando passam por você, as palavras parecem remoçar.
Love, darling.
Be
Você sabe o quanto admiro a arte de Dalí, acima de tudo, do surrealismo que é abordado por ele.
Não conheço muito da poética de T.S.Elliot., mas creio que as metáforas do poema retratem a reconstrução a partir de uma desconstrução. Belo!
Beijos meu bem!!
Teu blog é ótimo!Parabéns!
Vem conhecer o meu:
leiakarine.blogspot.com
Matando as saudades daqui.
Tua visita é sempre um doce mimo,
Leo!
Opened doors to you!
=)
bjim
"Via-a assim e doía-me que a vissem outros."
Eu já estava com saudades do seu blog e eu ando com ciúmes dele ultimamente, a única coisa que fica na minha cabeça enquanto eu leio as suas postagens é essa frase do Machado de Assis. ♥ Beijo, Léo.
só amei seu blog, e este texto, simples assim!!
querido, o final do poema é uma verdadeira inspiração!
me sentiria honrada se me seguisse, caso queira!
voltarei mais vezes!
beijos! *
Por que parou? Parou porquê?
Abraço
Era o que eu precisava ler. Obrigada.
Texto intenso, adoro obras de Dali. tudo de bom teu espaço.
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